PALAVRAS AO VENTO


Tantas juras feitas em nossos momentos
num amor que perpetua o próprio tempo
não são palavras ao vento!
Deixaste inerte o próprio amor
pincelaste meu mundo com a cor da dor
num vazio que se estende
num silêncio que minh'alma não entende
nesta mudez de quem sabe solidão
deixando acinzentado as tonalidades do coração
Não vês que este é o princípio do abismo?
Parindo uma futura separação... um precipício.
Estou com o céu nas mãos
nas grades da sua prisão
na luta voraz de emoção e razão
um sim...ou não...
fecundas feridas da paixão
movendo os ventos da estação
no prejuízo audaz de quem sabe ilusão




Ouvindo : Ao fim de tudo - Cidadão Quem

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Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/11/2010
Código do texto: T2640598
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