frente ao espelho
fico a olhar serenamente
a imaginar...
e meu olhar ao espelho funde-se
fico sem saber
quem sou ali ou aqui
no refletir do olhar
o espelho fala
e a alma cala
PARA ESCUTAR
a voz desse silencio,
do olho a olho
do onde estou
do onde vou
do que não sei
do que não criei
de tudo que passou..
diante do espelho
olhos fundem-se
no aço
no espaço
a imaginar...
o que ainda terei que viver,
sofrer, passar
diante do espelho
meu olhar... no infinito aço
reflete uma longa solidão
e no agora não saber
o que fazer
nao saber, não saber,
no espelho meus olhos estão
metade vidro
metade são
metade em vida
metade em vão
quem sou ali ou aqui
no refletir do olhar
a refletir...





olguinha costa





olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 27/11/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2640332
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