Nada

Eu não quero nada.

Nem ser.

Nem estar.

Sou indiferente a tudo:

As lágrimas que caem;

A dor que corta o meu peito;

A estupidez dos meus sonhos.

Já não quero a vida,

Muito menos a morte.

Não quero esquecer

E nem lembrar.

Não quero amar

E quem sabe nem odiar.

Ontem quando o relógio quebrou mais uma vez

Eu preferi não consertá-lo,

E, assim deixar esta vida sem sentido parada.

Karla Alves
Enviado por Karla Alves em 27/11/2010
Código do texto: T2640065
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.