Nada
Eu não quero nada.
Nem ser.
Nem estar.
Sou indiferente a tudo:
As lágrimas que caem;
A dor que corta o meu peito;
A estupidez dos meus sonhos.
Já não quero a vida,
Muito menos a morte.
Não quero esquecer
E nem lembrar.
Não quero amar
E quem sabe nem odiar.
Ontem quando o relógio quebrou mais uma vez
Eu preferi não consertá-lo,
E, assim deixar esta vida sem sentido parada.