CÍNTIA E OMAR
“CÍNTIA E OMAR”
Cíntia e Omar
Cíntia é um filme de encontro
Omar é algo de retorno
Cíntia é vida
Omar é siga
Taverna e porão
Que então se priva
Cíntia é dia
E sensação
Para tudo que se apresse e que se aprecie
Omar é síntese de fetiche
Cíntia é devoção
Cíntia é um entorno caliente
Omar é somente vivente
E intérprete para ela
Dela de quem é tão dependente
Cíntia é tudo que é felicidade
Omar é o conflito de idade
Cíntia é a vida mais bela
Omar é aquele que lhe apela
E que sela sua vida a dela
Para que se acerte!
Cíntia,
Pureza de princípios
Omar, dureza de resquícios
Cíntia é continuidade
Que se fragmenta em luzes
Pelas noites mais que iluminadas
Fincadas em meio a nulidade
Para quase que corromper
Todo luar sedento e séquito
Para a ela enternecer
Tão séria Cíntia é um regaste
Da vida que se abre
Ao se envolver
Em Cíntia,
Para Cíntia,
E por Cíntia,
E a Cíntia
Somente viver
Cíntia é rumo,
É sorte
Cíntia é para sempre
Cíntia é presente
Viva e ida
Ao encontro de meus braços
Omar é escasso ao se desprender
De Cíntia
Omar sem prazer
É se ter sem Cintia
Omar alvorece ao reencontrar Cíntia
E com Cíntia se anima
E com Cíntia que quer viver
Eu que a entendo como mística
Que fica para sempre
E nunca se vai
E que não se livra
Dos meus braços
Que a querem mítica
Mímica de luz
Dos olhos mais viris
Eis que flua
Nua,
Pelo tudo que se retumba
E que não se muda
Em tornar meu coração
A cada pulsar que se arrasa
A bater-se cada vez mais feliz
E que me diz:
“Cíntia é de Omar
e
Omar é de Cíntia”
Pelas estrelas que caem
Pelas quedas do amor
Que por tudo em que se contraem
E que não parem
De aquecer as manhãs mais frias
De felicidade
Em compassos que não se retraem
Para recomeçarem por todos dias
Sonhos que combatem
E se abatem
Convencidos,
Que são apenas capazes
Ao anteverem
Que o amor que era de todos
Não era somente dos rapazes
Imagens
Para sua beleza que se atesta
Vigorosa
Agora não são
mais de ninguém
Que ao pisarem
O caminho de teu amor
Refazem...
A via mais prévia
Para todos os combates
Que se tornaram reféns
Cíntia, lira
Dos grandes que agem
Pagens pela música
Dos dentes que rangem
O gemido do ventre
Que trouxe Grande Luz recente
Que repercute
Daisuke,
Luz mais que envolvente
Que ilumina
Minha vida
Antes infreqüente
Agora em êxtase,
Se conduz
Cíntia e Omar
Amam-te para sempre
Nunca de ti se desprendem
E se rendem
Inevitavelmente
A te amarem
Gloriosamente,
Grandiosamente,
Se prestam,
Incondicionalmente
À tratarem-se
Como um tratado que não se evita,
Que se assina
A cada novo reencontro
E que se implica
Amar, amar-se...amar-te!
Omar exemplifica
Todo o amor
Em sua vista
Alívio que incorporou
Em seus braços
O sabor abrasivo
Do sol que queima
Um retrato
De quem só não caminha
E que respira
Em tempos de luz
Seus beijos de amor
Que para Cíntia
De minha boca partira
Pois é de Cíntia
Por quem se habita
A verve,
De todo o meu amor.