entre o céu e a sala
e aí ,a vida muda
aos poucos sem perceber
a natureza embaça
embaraça o entender,
de repente do nada
chega o instante da mágoa
que faz o sonho perder..
a porta não abre
a chuva reage
trovão do viver
de repente tudo muda ,
a casa muda,
a ordem muda,
a voz surta
a cama encurta
o sono mutante
insonia não brilha
a vida na trilha
mudança querer...
e entre o céu e sala
areia da praia cala
o cheiro de sal não sente
a gaivota revolta
o barqueiro repetente
e a flor do caminho
pisada sem mais carinho
morre impiedosamente...
não há mais contato
do céu ao amanhecer
do banco sujo de areia
do cheiro do entardecer
sonhos estão suspensos
por quanto tempo não sei,
e dias tem sido tensos
rainha sem rei..
o mar está nessa sala
o céu ,o teto branquinho
estrelas e lua eclipse
e sem flores só muito espinho...
enquanto fico pensando
olhando o futuro de lupa
o passado repetindo
o presente na garupa
da dor que chega sorrindo
e...
parada inda estou
sem saber o que fazer
sem contar o que sobrou
o tempo só quer vencer
mas...
nuvens nublam o dia
raios de sol escondidos
a vida parada na sala
o céu azul agredido
e .. de novo
terei que lutar
para livre ficar
dessa tortura mental
e só então,
percorrer, o novo dia tecer
pra ser feliz no final,
ou apenas
me conformar
em olhar o teto e pensar
que o céu agora
É branco real...
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 26/11/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2637833
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