A INVOLUNTÁRIA POESIA MATINAL

Os pássaros nem sabem da

poesia que carregam,

no entanto,

involuntariamente, levam

consigo a fonética do vento.

Ninguém enxerga esses poemas dispersos,

coloridos, unicolores...

Fiquemos antentos, não obstante.

Breves poemas se arriscam

ante a boca fresca da manhã.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 26/11/2010
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