Minúcia de um Ser

Em silenciosa sombra,

No crepúsculo em fados,

Palpita a deserta e ingênua Dor...

Saudades serpenteiam meus lábios...

Onde não nasce,

Em meu jardim,

Flores – ou – Frutos.

O abismo é longe – será que tem fim?

Vestes negras,

Florestas Imortais,

Regam de lamúrias meus céus...

Por entre todas as ruas,

Soa o vento em voz,

E brumas é sua face,

A infinitar canções sem nome,

Nada... É... Nada...

Tudo é o fim dos gritos,

E nada é o alcance de um gemido,

Ao fim – é Dor... Cada minúcia de um Ser...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 26/11/2010
Código do texto: T2637468
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