Minúcia de um Ser
Em silenciosa sombra,
No crepúsculo em fados,
Palpita a deserta e ingênua Dor...
Saudades serpenteiam meus lábios...
Onde não nasce,
Em meu jardim,
Flores – ou – Frutos.
O abismo é longe – será que tem fim?
Vestes negras,
Florestas Imortais,
Regam de lamúrias meus céus...
Por entre todas as ruas,
Soa o vento em voz,
E brumas é sua face,
A infinitar canções sem nome,
Nada... É... Nada...
Tudo é o fim dos gritos,
E nada é o alcance de um gemido,
Ao fim – é Dor... Cada minúcia de um Ser...