Celular motivou pensamentos
Aquela música confiante parou,
Os olhos se convergiram à preocupação.
Fisgadas quiseram acusar, apontar e denunciar.
Um senso de conformidade freou o avanço.
Dominou a situação e viajou,
Em dúvidas e respeito aos que usam de seriedade.
Como a carne é possessa de sentimentos,
Um rude adjetivo explode aquela bolha.
E direciona a raiva em uma gota,
Depositando nela aquela apavoração contida.
Procuro não esquentar com os imprevistos.
O desespero é uma fraqueza,
Que atrapalha qualquer negociação.
Fugindo de serenidade e razão.
No final das contas,
O celular não volta.
Ele se foi com a agenda.
E mensagens.
Ladrão que me traz recriminações,
Que não me deixa chorar,
Goza de minha cara em algum lugar,
Trocando o objeto por um cheiro.