ROMPANTE NOSTÁLGICO
Ninguém me ensinou a viver a saudade.
Sou o roteiro que alguém gravou
e ficou com a frustração do aplauso
sem o gozo da reprise.
E não quero ser o filme que alguém não viveu.
Fujo das sombras,
das luzes,
das cores,
faço a fita correr,
repetindo a velha fórmula.
Tudo pra ver se,
em ficção,
entendo a saudade.