A FÓRMULA EXATA
Ó céu azulado de brancas nuvens
Nuvens brancas e às vezes escuras
Traga-me, de junto do vento, as delícias
Tamanhas delícias que o sublime contém!
Sou humana, sou espírito, sou gente
Destes três qualificativos, enfim,
Torno-me, às vezes, um mar de incertezas.
Serenem-me o espírito, ó céu, ó nuvens, ó vento
Digam-me a fórmula exata
De tornar-me uma essência milagrosa
De, a vocês, tornar-me semelhante.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 22.
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