À vagar...
Quando teu seio se juntar ao meu
E um fio de esperança nos envolver
Esquece daquilo que doeu
Segura minha nuca e leva minha boca ao teu ouvido
Para que escutes bem baixinho o que quero gritar
Porque meu ar se interrompeu
Quando sem querer abriste minha porta
Invadiste,
E dentro de mim fizeste morada
Como um sopro vindo do infinito
Adentrando minha carne
Fazendo minh’alma vagar
A procura do novo abrigo,
Teu corpo!