MADAME OFENDIDA
Penso e finjo que sou um bardo,
Procuro fazer você rir ou chorar.
Lanço a verdade como um dardo,
Mas, sem intenção de machucar...
“Mulheres e bolsas”, uma madame leu;
No seu recado disse sentir-se ofendida,
Mas, no seu cardápio caviar ela comeu;
Pense você, se por pobres ela é querida.
Dói só na culpa da sua moral, o meu cutucão,
Por não seguir os tais ensinamentos de Deus;
Bolsa pra ela é luxo, talvez até o gato ou cão,
Então não critique sem razão, os textos meus.