LAÇOS DO ABSURDO
Sombra entre escombros
um furacão de desejos
que o coração agoniza
entre sóis vermelhos
nas artérias pulsantes
de quimeras úmidas de querer
Quase tudo cairia
num absurdo do meu mundo
Entre curvas pálidas de euforia
Qualquer coisa não é nada!
Nestes laços que são vasos
impregnados de hálito
Neste barro que molda os olhos
em manhãs de toda hora
que o destino sorri
do meio-dia a meia hora
Sou tantas e nenhuma de mim
Nessa vida breve envelhecida
colorindo novos buquês de rosas
na vermelha seiva que molha o "eu" poema