INDIFERENÇA

Os caminhos contam histórias

Cantam os rios

A indiferença sobre os fatos

Carregam na largura dos braços

Canoas e sargaços

À noite a lua lança prata

Sobre as águas

E o rio vira mito

Fica bonito

Até que venha a alvorada

E as cores espantem as sombras

Desta vez o leito do rio reluz

Mas não é de ouro

A vaga quando puxa e encobre com espuma

O sonho que se esfuma

taniameneses
Enviado por taniameneses em 24/11/2010
Reeditado em 24/11/2010
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