INDIFERENÇA
Os caminhos contam histórias
Cantam os rios
A indiferença sobre os fatos
Carregam na largura dos braços
Canoas e sargaços
À noite a lua lança prata
Sobre as águas
E o rio vira mito
Fica bonito
Até que venha a alvorada
E as cores espantem as sombras
Desta vez o leito do rio reluz
Mas não é de ouro
A vaga quando puxa e encobre com espuma
O sonho que se esfuma