O Desvendar de uma nova Vida!
Não era rocha, nem mesmo um forte,
pois se desfez na angustia de sua pouca sorte.
As palavras se tornaram vazias,
e os conselhos apenas ecos de um sonho de fantasias.
A montanha era alta, e o mar ia-se ao longe a tocar o céu,
os passos foram lentos e o embriagar do desalento como um véu.
De olhos fechados trilhei o caminho por ti aberto,
porem não vi que o abismo estava certo e tudo se tornou um imenso deserto.
O castelo se desmoronou sobre a verdade exposta,
e entre os ladrilhos de pedra se perdeu as lindas histórias contadas naquela enseada.
Seu desvendar apagou as lembranças,
e tudo que sobrou foi apenas as velhas esperanças.
Agora as matas virgens a minha frente me desperta o medo,
e com olhos bem abertos me esforço para não cair no desespero de não saber nada ao certo.
O despedaçar de uma meia vida é a dor da partida,
que sem olhar pra trás conciliou o amor a despedida.
Minha decepção não é maior que minhas verdades,
porém a ânsia que desfez meus sonhos em duras palavras de realidade confundiu essas verdades.
E hoje, o conciliar de uma nova vida é tão desesperador quanto a verdade de se estar sozinha.