Assim são os meus versos
Não sei a que Escola Literária
Nem a que época pertence a minha poesia;
Nem sei se os meus versos, talvez delirantes,
São antigos, modernos, concretos ou abstratos,
Ah! Como rotular esses mágicos instantes
De sonho, de fantasia, de desejos latos?
No meu poema, os versos podem rimar,
Podem ser livres ou podem ter um padrão,
Mas, certamente, cada verso, cada estrofe,
Se nutre da minha alma, da minha emoção!
E quando faço versos
Não uso caneta nem dedilho teclas,
Pois escrevo com o coração
Que desliza célere pelo papel,
Acalentando a minha ilusão
De sair do meu chão, de voar pelo meu céu!...
Então, eu versejo e falo e brinco
Com a lua e com as estrelas;
E podem me chamar de doido,
Mas, com meu poema,
Eu com elas converso e posso entendê-las!...
E vejam como tenho razão:
As estrelas iluminam a minha esperança de amor,
A lua clareia a minha solidão!...
E se faço versos, eu só sei falar de amor,
Porque quando a inspiração vem, desabrochada,
Do chão do meu peito, em forma de alegria ou de dor,
São flores ou espinhos da semente-amor plantada!...
São Luís - Maranhão, 10/10/2006