Silêncio da manhã
O sol desde cedo já ardia
Anunciando mais um dia de verão
Irradiava luz e alegria
Agitando docemente o coração
A cidade despertava animada
Em ritmo gostoso de euforia
O cheiro de ar insinuava
Doce presságio na rotina
A lida foi me envolvendo
Tomando minha atenção
Depois já fui escrevendo
Cumprindo minha obrigação
Algo me intrigava sutilmente
E de pronto, não me atinei
Então assim, de repente.
Finalmente foi que notei.
Olhando de minha janela
Reconheço o sol brilhante
A manhã ainda é bela
Tudo ainda é cativante
Mas algo dentro de mim
Silenciou-se porque
Percebi então, por fim
A ausência de você!
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas