O PRANTO DO POETA
O poeta é um sonhador
Que mesmo sofrendo horrores
Não esquece a quem amou
E nem dos seus dissabores.
O poeta felizmente
Tem enorme coração
E nunca é dele somente
Seu invólucro é a emoção.
O poeta às vezes chora
Lastima o amor perdido
Mas é ao tempo que implora
Não morrer por ter sofrido.
Ele quer uma vez mais
Experimentar o amor
Como ninguém é capaz
De balsamisar a dor.
O poeta é emoção
E tristeza é saudade
Mas também é solidão
Razão e realidade.
O poeta é solitário
Até mesmo acompanhado
Ele é presente e furo
Mas não esquece o passado
Segue às voltas com os sonhos
E quase sempre acordado
Dá voltas em volta do mundo
Com a inspiração ao seu lado
Por isso mesmo sozinho
O poeta segue adiante
Vai construindo caminhos
Feito andarilho errante;
Às vezes escondendo o pranto
Nas frases de uma canção
E nela registra os sonhos
Que guarda no coração.
E assim segue o poeta
Descrevendo a sua dor
Porém tudo em dose certa
Até que é um sonhador.
O poeta não descreve
Apenas as suas dores
São dores que ele conhece
Entre tantos sonhadores.
Só que muitas lhe sangra o peito
Por isso e para esquecer
Ele mesmo encontra um jeito
Mais suave pra escrever.
Brasília,23/11/2010
O poeta é um sonhador
Que mesmo sofrendo horrores
Não esquece a quem amou
E nem dos seus dissabores.
O poeta felizmente
Tem enorme coração
E nunca é dele somente
Seu invólucro é a emoção.
O poeta às vezes chora
Lastima o amor perdido
Mas é ao tempo que implora
Não morrer por ter sofrido.
Ele quer uma vez mais
Experimentar o amor
Como ninguém é capaz
De balsamisar a dor.
O poeta é emoção
E tristeza é saudade
Mas também é solidão
Razão e realidade.
O poeta é solitário
Até mesmo acompanhado
Ele é presente e furo
Mas não esquece o passado
Segue às voltas com os sonhos
E quase sempre acordado
Dá voltas em volta do mundo
Com a inspiração ao seu lado
Por isso mesmo sozinho
O poeta segue adiante
Vai construindo caminhos
Feito andarilho errante;
Às vezes escondendo o pranto
Nas frases de uma canção
E nela registra os sonhos
Que guarda no coração.
E assim segue o poeta
Descrevendo a sua dor
Porém tudo em dose certa
Até que é um sonhador.
O poeta não descreve
Apenas as suas dores
São dores que ele conhece
Entre tantos sonhadores.
Só que muitas lhe sangra o peito
Por isso e para esquecer
Ele mesmo encontra um jeito
Mais suave pra escrever.
Brasília,23/11/2010