Vem amor
Não te atenhas ao passado nem à imortalidade,
Não penses que a obscuridade deixe de te levar
Nem que o vento atire a favor de teu querer!
Venha logo, amor, que mais tarde posso não existir,
Pois no dia seguinte posso não mais te ver!
Não procrastines a distância, o lugar é tão sigiloso,
Madrepérola tão calma que o mar acachapa,
O lábio extremidade do minuto total!
Venha logo, amor, que, mais tarde posso não existir.
Pois no dia seguinte posso não mais te ver!
Venhas-me depressa, que ainda te vejo.
No teu rosto a actínia fissura
E próximo à parede está o inimigo vento...
Venha logo, amor, que mais tarde posso não existir.
Pois no dia seguinte posso nada mais te dizer.
Não te atenhas ao passado nem à imortalidade,
Não penses que a obscuridade deixe de te levar
Nem que o vento atire a favor de teu querer!
Venha logo, amor, que mais tarde posso não existir,
Pois no dia seguinte posso não mais te ver!
Não procrastines a distância, o lugar é tão sigiloso,
Madrepérola tão calma que o mar acachapa,
O lábio extremidade do minuto total!
Venha logo, amor, que, mais tarde posso não existir.
Pois no dia seguinte posso não mais te ver!
Venhas-me depressa, que ainda te vejo.
No teu rosto a actínia fissura
E próximo à parede está o inimigo vento...
Venha logo, amor, que mais tarde posso não existir.
Pois no dia seguinte posso nada mais te dizer.