ALVORADA

ALVORADA

A garça voa na primeira alvorada,

Dentro do céu que ainda não clareou.

Tão cedo nem começou a madrugada,

Voou, voou, voou...

Longe ao adentrar a primeira nuvem,

Olhou para trás e me viu acenando.

Mistura o adeus da despedida ao branco da penugem,

Olhou, olhou, olhou...

Ao morrer o sol volto ao ponto de partida,

Cadê, cadê não a vejo no meio da revoada.

Para onde ela voou?

Sem ela acabo tresloucado

Com minha vida...

Meu coração apaixonado

Sem ver a volta da amada,

Chorou, chorou, chorou...

Goiânia, 22 de novembro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 22/11/2010
Código do texto: T2631211
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