IMATURIDADE

Separaram as vestes, os corpos...
Semblantes raivosos daqueles jovens
Trilhavam caminhos distintos e sós.

Nenhuma palavra pronunciada.
Cessaram os gritos
No ápice do ciúme doentio.

Cada qual com suas dores
Contabilizavam os erros
Pontuavam onde caberiam vírgulas, interrogações
Decretando o Fim antes do penúltimo capitulo.

O pensamento confuso e ferido
Distorcia o passado:
O prazer... tudo cena;
Planos... não passaram de rascunhos;
As juras... ilusões;
Dois... nunca passou de um!

O orgulho alimentava o silêncio.

Derrotados, perderam-se um do outro
E não se tem noticias...
Fica o poema (na intenção de romântico)
À espera de dias melhores.

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 22/11/2010
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2631206
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.