Interferência

Maus hábitos,

me causam influência,

O Materialismo e a eloquencia,

Me faz uma vitima de mim mesmo.

Busco nos livros que ninguém lê,

As estrofes mais insanas que me descrevam,

E diante do espelho manchado e trincado,

repito sempre a mesma frase:

_quem sou para mim?

Talvez nem eu mesmo queira saber,

das coisas que escondo a meu respeito,

Pefriro não interferir em alguns elementos

Que me fazem um fragmento de um mesmo ser.

me vejo como um marginal de ideias esquecidas,

Um homicida de padrões estabelecidos,

Prefiro me ver como aqueles livros,

Que te provoca desde a capa.

Que corrompe as mascaras,

e se excita pela realidade nua e crua.

Talvez minha história nunca cruze com a sua,

Nem suas ideias se converjam com as minhas,

Mas lembrarás de meu rosto, junto as minhas palavras.

Pois são armas,

Que dizem a ti mesma se me amas ou me odeias.

E ainda que meu sangue não pulse mais nas veias,

Continuarei como um calculo impreciso,

E na tua memoria infectada guardaras meu riso,

Como aquele livro que não queres ler,

Mas sente necessidade em tê-lo.