RETORNO PARAENSE
Retornamos a ti Belém e teus caminhos ganhamos
Andarilhos somos: alma, corpo, espírito
Sobrevoamos e percorremos todos teus limites
Análise fazemos do teu existencial completo
Teus mistérios buscamos na intensidade do verde
Tuas rosas e flores de extrema beleza
Aroma possuem do néctar dos deuses.
Teu céu distante quase sempre coberto
Por nuvens tensas, brancas e escuras.
Belém, além do gozo das tuas coisas bonitas
Sensível sou aos teus existentes espinhos
Resultantes de dores cruciais de fortes gemidos.
Impossível, sob o majestoso sol
Conquistarmos perpétua e almejada paz
Ó Belém, cidade conhecida das mangueiras
Integrante vital dos meus totais sentimentos.
Belém, 1987.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 18.
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