Pranto Inflamado
Ouve-se por entre cercanias
Um pranto inflamado
De raios fulminantes
Que aquecem, queimam e clareiam.
Descolorido, o brilho do firmamento
Desnuda meus sonhos, delírios e paixões
E no silêncio os ecos são lamentos de dor
Que dilaceram a cratera lacrimejante de lava.
Lentamente, trilho caminhos de mutações
Em pontos luminosos, novas descobertas
Brotam de um renascer longínquo.