Andarilho noturno
Doce minha solidão feita de passado e presente
Corrente minhas dores saindo pela boca impoluta
Oh Nada! Encurta minhas mágoas vazias de senso
Penso em sons tristes distantes em mim
Fim espero do tormento balindo em meu ouvido
Viro testemunha de ais e sopros escancarados
Vasos quebrados se juntam em meu caminho
Vinho! Me entorpece o sentido pra sempre
Rente a lâmina da beira do abismo.