Andarilho noturno

Doce minha solidão feita de passado e presente

Corrente minhas dores saindo pela boca impoluta

Oh Nada! Encurta minhas mágoas vazias de senso

Penso em sons tristes distantes em mim

Fim espero do tormento balindo em meu ouvido

Viro testemunha de ais e sopros escancarados

Vasos quebrados se juntam em meu caminho

Vinho! Me entorpece o sentido pra sempre

Rente a lâmina da beira do abismo.

Paula Scoz Damázio
Enviado por Paula Scoz Damázio em 21/11/2010
Código do texto: T2628351
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