CURVAS DO CAMINHO

e... eu vinha pela rua comprida,
palavras que não posso te dizer...
meus olhos cansados,depois
de uma noite mirando estrelas.
saí por aí ,
mais olhei meio que em falso
as CURVAS DO CAMINHO
meu coração parecia o sino da praça
o velho ferrugem o transformou
seu toque ´range
 fico pensando,
minha canção é triste
já naõ ando acariciando as areias da praia
as Árvores parecem dar adeus
as folhas gastas.
..no entanto
no universo nada está separado
há um barulho insano nessa tarde
só quero remover lembranças
e plantar sementes
aguardar desabrochar novas flores...
o poeta realiza-se escrevendo versos
mais hoje eu quero algo mais profundo,
precisas existir,
para que eu possa te encontrar
já és meu como o pássaro que voa,..
as folhas verdes
dessa quase finda primavera
correm do homem...
vim só com minha poesia
mas me cansa pensar em falar,
a vida é assim ...
bom pra voce,
pior pra mim...
as vezes rainhas sorriem
sorriso triste
e a culpa é desse vento frio
DEUS lá do céu com olhos ÚMIDOS,
cai um gôta de orvalho sobre a flor
há um fim de começo entre nós
eu
poderia querer muito mais,
só que
conhecer o segredo da vida
me dá liberdade de não faze-lo,
me retirei de ti, indiferente.
mas quando existe amor em nós
jamais ficamos vazios,
a rua termina,é hora de retornar
e eu só queria mesmo
é que o tempo parasse
quando a HUMANIDADE
ao mesmo INSTANTE
pensasse em DEUS,
ou...
pelo menos
não tivesse um pássaro morto....





































olguinha costa







olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 21/11/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2628111
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