O TEATRO DA VIDA
Pra que fingir que estou sorrindo
Quando na verdade
Só tenho lágrimas a derramar?
Pra que fingir que vou te amar?
Não tenho mais esperança,
Mesmo acreditando no amanhã
Não me restam mais forças
Eu sempre me entrego,
Mergulho de verdade na realidade,
Acreditando alcançar o inexistente
Que existiu somente dentro de mim.
Às vezes acho que sou doce e que mereço amar,
Mas de que adianta...
Se amo quem não me ama,
E quando era pra eu amar... Não amo
Por isso,
Simplesmente
Aguardo
A morte.
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Extraído do livro: PENSAMENTOS & POESIA, disponível para download na seção e-livros.