Poema
Morder a palavra entre os lábios,
prender o verso na garganta,
engolir a dor em seu silêncio.
Deixar que a poesia extravase
em duas contas de cristal
que se derramam pelos olhos,
que fluem desde a alma
pra rolarem pela face
até o pouso no papel...
O poema se compõe
do que dói dentro de nós.