Flores pelo chão
Engulo a poesia dura
Seca, cinza, grossa...
E tende a ser mais rude
Não vou lapidar
Os sentimentos
E nunca dissimular a emoção
Despida de todo lirismo.
Quero matar o amor
Se não fosse a distância
Entre o tempo e a pedra quase morta
Eu diria á meus versos;
Silêncio por favor !
Os galhos pegam fogo
E como um mar sem água
O silêncio que não se toca
É manto da face que jaz morta.
JK - MÊS DE NOVEMBRO ANO - 2010