AZUL PROFUNDO


Pausada noite na magia das cores
mergulhada na plenitude de amores
para morrer docemente, profundamente...
inebriada e sem lucidez...
depois... depois,
renascer completamente lúcida,
encantada, purificada, brilhando,
derramada de azul e de alegria!
De beleza e de poesia!...
nas memórias lembradas ou esquecidas
em tantas histórias, talvez perdidas
Antes, porém, preciso tecer mais sonhos,
e, para tanto,
viajarei agora no tempo
feito nuvem perfumada,
estrela luminosa,
porque jamais pensei em ser espuma, pó...
Sempre quis ser tudo, e do tudo o próprio azul
o mar, o céu...
além da minha imortalidade
enfim, para além do além,
a própria cor, o próprio Azul,
translúcido, transcendente,
como só é o Amor.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 19/11/2010
Código do texto: T2625402
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