Pherdhidho

Olho o azul do azul, no azul do infinito,

Infinito é o azul, nesse azul dos olhos teus.

Não vejo estrelas nem sóis e ouço um grito...

Perdido entre os soluços de amores meus!

Navego entre os ecos de discursos vazios,

De que um dia quem sabe eu te amarei...

Ah! Quantas lágrimas derramei nos rios,

E a mágoa no meu peito sempre levarei.

Vivo num azul que é pura imaginação...

Pois está vermelho, posto que é sangue!

Do âmago da alma em pura erupção...

A jorrar como lama em grande mangue,

E o coração se esvaindo... Em branca cor,

Numa paz eterna sem dor... Sem mais amor.