Enzimas!

Cadeias abertas no verde sôfrego,

Da voraz angústia para descobrimentos,

Relendo & aprendendo com o passado,

Calcinante presente que ameaça o futuro,

De qual verde mais dependeremos?

Valores agregados da água em desperdício,

Arrasto de fontes que a energia procura,

Daquilo que se precisa, naquilo que não,

O que ainda não foi encontrado, alternativas,

No salve-se quem puder, todos podem perder,

Principalmente aquele que tudo olha,

Em cada canto & só vê inimigos,

Ninguém tem coragem de ceder primeiro,

Sovinas de plantão querendo levar vantagem,

Com a barriga cheia, todos olham de lado,

Só quando a garganta secar, vão se lembrar,

Nariz empinado & empáfia também tombam,

O banquete final dos escombros, ossos,

Variações para desintegrados potenciais,

Cevadas noturnas, diafragmas solúveis,

Tempestades sem controles & tração,

Tantas reviravoltas para começar do zero!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 12/10/2006
Reeditado em 24/10/2006
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