Zangões!
Quando resolver querer talvez a porto tenha uma tranca,
Lamentar vai ser um verbo subjugado,
Pontas nas pedras para pés descalços novamente,
Essa brisa fria na invernal primavera,
A mão dolente que tanto instigou, ora afasta,
Na falta de palavras, gestos & atitudes,
Uma corrida entre a insanidade & os desejos,
Essa caneca tantas vezes esvaziada, securas,
Da música mais próxima, outro olhar distante,
Feito vôo cego numa noite mais encoberta,
O cetim enroscado no pescoço cai rasante,
Desatando nós, formando temperos sutis,
Nuance fatídica para recolher os choros,
Doação contida com tantos arames farpados,
Dragões sentados nas poltronas fumando cubanos,
Garrafas vazias, alguém foi buscar, inclusive gelo,
Comando celular para pedir entrega de pizzas,
Luz abstrata ofuscando a torneira que pinga,
Você queria ações diferentes, paralelos perfeitos,
Todos os botões que deixa a mostra o peito,
Pisca alerta na fúria vizinha, ordenanças,
Quando tocaram no seu ombro, assustou-se,
No meio da multidão não enxergou o pirata!
Peixão89