INGRATIDÃO
Eu nunca esqueceria uma paixão,
A pessoa a quem eu devesse tanto,
Pois seria isso louca ingratidão
Tão rasteira e mesquinha como o pranto.
O ingrato não merece nem o chão
Em que pisa causando amargo espanto.
É um pária sem moral, um canastrão
Coberto da mentira ao grosso manto.
O ingrato mente, falha, engana e grita,
Depois foge á responsabilidade.
Quando é pego mentindo ele se agita
E se esconde por trás da inimizade.
E então, adeus Amigos, adeus deveres
Ele some e vai falar mal da gente,
Não cumpre nem seus poucos afazeres
E a reclamar direitos, é nocente!
Salé, 17/11/10, aos 15min