Jovem ainda
Acima da razão sou uma emoção inquieta,
Tenho um coração que sonha,
E se entrega sem resistência na sua pureza,
Pois nada sabe sobre os percalços do amor.
Sou um coração de poucas primaveras,
Que caminha solto, meio que sem rumo,
Sem saber nem onde pisar,
Que anda ávido pelo perfume que a vida lhe prometeu.
Sou uma razão de tantas contradições,
Que quer construir o seu próprio caminho,
Que se arisca em pequenos riscos e rabiscos de luz.
Aí vem uma dor que atormenta e me consome,
Sem contudo dizer-me porque...
Esse é um conflito que só minh’alma é capaz de responder.