VOZES DO MEDO


Quando os olhos fecho, o vazio eu sinto
Um grito estridente, que nunca passou.
E escuridão eu pressinto, em sombras avisto...
Quero fugir, mas já não sei de onde venho,
vozes de mortalha, ruídos de lamentos
nada de meu eu tenho.
O som ensurdece, a luz cega !
Louca, grito agora em fúria, aterrorizada !
Perdida nesta solidão que me aterra,
As horas do meu dia respiram mau estar
neste mundo já não tenho lugar
Tenho medo! Choro convulsivamente.
Já não sei onde me poderei esconder
e todas as dores me ponho a temer
já não me sou, deixei de o ser...
Ausência de um amor
que me deixa a sofrer!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/11/2010
Código do texto: T2620579
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