ESPAÇO SEM FIM


Este amor que é túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.
A deslizar macio pelo ermo...
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganada
Olhos perdidos em múltiplas lágrimas,
Tristes pensamentos tão longe perdidos...
Um olhar vazio, o corpo dormente,
Para todo o sempre, fecho-me no meu mundo,
Um peso tal, que só com a morte liberto.
Um caminho livre, sem mais confusões,
Estou livre como nunca, na minha prisão !

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/11/2010
Código do texto: T2620553
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