Pequenina que se foi
Corpo frágil e pequenino,
Pele rosada de suave amor
Ternura fina, delicada flor!
Só de passagem, sem destino...
Formosa pela beleza do seu sorrir,
Gargalhada tão gostosa de ouvir,
Sublime a leveza de sua mão,
Que de macia influi minha emoção.
Tão pequenina e desprotegida,
Quão areia ante as ondas do mar...
Pelo sopro do vento foi atingida,
Junto à ternura das nuvens foi morar!
Brilhante estrela do meu céu,
Sua pele alva, jamais tocada...
Serena, singela, doce mel,
Silenciada pra sempre sua alma calada...
Quando a dor quiser me fazer gritar, quero usar esses versos na lembrança para consolar...