QUANTOS RIOS
Não quero que meu aspecto me revele a alma
O cansaço e a tristeza são coisas muito íntimas
Expor-se assim, como um out-door, é deprimente
Fere a alma
Trinca os dentes
Eu me esconderei até o fim
Não quero jamais apresentar
Quantos rios passaram
Quantas quedas levei
E de quando, disfarçando, me levantei
Que a mão estendida em minha direção
Seja eu a segurá-la
Soerguê-la
Ensinar-lhe o perdão