QUANTOS RIOS

Não quero que meu aspecto me revele a alma

O cansaço e a tristeza são coisas muito íntimas

Expor-se assim, como um out-door, é deprimente

Fere a alma

Trinca os dentes

Eu me esconderei até o fim

Não quero jamais apresentar

Quantos rios passaram

Quantas quedas levei

E de quando, disfarçando, me levantei

Que a mão estendida em minha direção

Seja eu a segurá-la

Soerguê-la

Ensinar-lhe o perdão

taniameneses
Enviado por taniameneses em 17/11/2010
Reeditado em 17/11/2010
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