A mulher e a lua
A mulher reage, como reage a lua
Se sabe cúmplice do mesmo ciclo
A mesma envergadura
Se faz secreta e branda
Ao sentir da lua
Crua como a terra virgem
Plácida em sua alvura
Grávida da humanidade inteira
Ávida de sensações nuas
A mulher não sabe ao certo
O grau em que ela atua
Remexe em seus instintos
Reflete emoção pura
Num crescendo de tensão
Num espasmo de loucura
Em tramas de absolvição
Em juras de meia lua
E sofre de improviso
Sorri por antecipação
E ama sem aviso
Aposta na intuição!
A mulher é assim,
desde menina
Procura no céu e sabe
quando a lua é cheia
Aponta o dedo e pede
-A quer em suas mãos-
Não há quem a censure
Por ela ter certeza
De que a lua é sua
Por glória ou por maldição!
A mulher reage, como reage a lua
Se sabe cúmplice do mesmo ciclo
A mesma envergadura
Se faz secreta e branda
Ao sentir da lua
Crua como a terra virgem
Plácida em sua alvura
Grávida da humanidade inteira
Ávida de sensações nuas
A mulher não sabe ao certo
O grau em que ela atua
Remexe em seus instintos
Reflete emoção pura
Num crescendo de tensão
Num espasmo de loucura
Em tramas de absolvição
Em juras de meia lua
E sofre de improviso
Sorri por antecipação
E ama sem aviso
Aposta na intuição!
A mulher é assim,
desde menina
Procura no céu e sabe
quando a lua é cheia
Aponta o dedo e pede
-A quer em suas mãos-
Não há quem a censure
Por ela ter certeza
De que a lua é sua
Por glória ou por maldição!