VIDA, DOM PRECIOSO QUE DEUS NOS DEU
O dia em que vivemos ontem, não volta.
Viveremos o dia de amanhã? Talvez!
A certeza da vida é o hoje, o presente.
O hoje, como um fruto maduro deve ser degustado,
pois amanhã já poderá estar ruim... passado.
Nossa caminhada na vida nos serve
sabores antagônicos, de contrastes.
Vivemos doces momentos como o mel das
jabuticabas maduras, colhidas e saboreadas nos pés.
Docinhas, elas nos despertam sabores da infância,
beijinhos de mãe nos machucados,
passeios de mãos dadas com o namorado,
emoção de perdoar e também ser perdoado.
Mas o amargo do fruto jiló também nos é servido
ao recebermos a visita da dor no corpo ou na alma.
Nas horas de perdas, insegurança e desânimo
em que deixamos a tristeza entrar e nos machucar.
Quando já não nos alegramos com o brilho do Sol,
desistimos dos sonhos e da esperança,
matamos em nós a criança
e perdemos a vontade de viver.
E nesses momentos desejaríamos ter um dublê
para enfrentar e sofrer por nós as intempéries da vida.
Sair de cena, virar um mero espectador que se emociona,
chora, mas ao fim da peça levanta-se e vai embora.
Assim, sem interagir com nossas alegrias e tristezas,
sem administrar nossos sentimentos e dores,
felizes ou marcados com profundas cicatrizes,
estaríamos nos furtando de viver
o dom precioso que Deus nos deu, A VIDA.
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