Dentro dessa falta...
Tão tonta, tatuei teu nome na nuca.
E em solidão sufoquei o beijo na boca,
o abraço enterrei nas minhas costas,
deslizando as unhas nas coxas,
fazendo cicatrizes transparentes
rentes aos pelos que tanto gostas...
Tão tua, entreguei-te o meu sumo.
E em fascínio suguei tua alma,
prendendo-a em chicletes de menta e hortelã,
numa noite sem ponteiro correndo,
sonhando em deslizar-me em tua cama,
completamente nua, dentro da tua manhã...