Alma!

Alma!

Sede forte diante da turbulência

Desta vida náufraga e sofrida...

Resistindo as interpéries e duras lidas,

Pois esperas o fim...lápide fria!

Sonhastes todos os fugazes sonhos...

Roubastes todas as vãs quimeras;

Deitastes em todos os leitos...

Restando-lhe apenas abertas chagas.

Dormita entre penumbras sombrias...

Do ontem que nada lhe restou,

Nem o cântico da funesta orgia...

Apenas as catacumbas que te abraçou.

Delírios vãos vomitam-lhe lembranças...

Rabiscos inacabados imundam-lhe os olhos,

Não és mais tú que inerte sobrevives;

Mas tua sombra que requer a luz!

15/11/2010 15:04 - Nivaldo Ferreira

***ALMA...***E desta luz, a alva alma\\De encontro ao etéreo\\Volita em suspensa calma\\De encontro ao mistério...\\*Fenece o corpo na tumba,\\Lápide fria sem espera,\\Onde o verme a dor inunda\\Em cárcere podre sem quimera...\\*Da alma o alfarrábio se abre\\E a verdade de sua escrita\\Verte uma lágrima que lhe cabe.\\*Mas ao contentamento da luz,\\Abre-lhe a sabedoria da vida,\\Ao caminho que te leva a Jesus!...\\*( Nivaldo Ferreira )***15/11/2010*Linda poesia de alma e luz poetisa. Bravo!!! Aplausos mil nobre poetisa!

Para o texto: Alma! (T2616843)

*Uma magnífica interação do grande mestre...Nivaldo Ferreira.Obrigada poeta-amigo.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T2616843
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.