De olhos abertos
Quando me deixei ir para você
me prometi tomar cuidado.
E mergulhar de olhos abertos.
Foi de olhos abertos
que te aprendi.
Primeiro eu vi um homem
que me olha em muitos olhares.
Olhos que me riem e se riem.
Olhos que me olham poeta e me sabem mulher.
Olhos que me contam quando insistes em não dizer.
Depois vi um homem
que planeja o seu sonho.
Um homem que transforma a vida em arte
e faz da arte oportunidade.
E eu te aprendi
entre poemas e músicas
entre cafés e silêncios
entre cigarros introspectivos
ou não
E te aprendendo eu vi
que só me responde se não te pergunto
que o tato é o que menos te seduz
que cria como quem respira
e que só café te acorda.
E foi assim que te gostei.
Gosto da tua sede.
Uma sede que não alucina,
impulsiona.
Gosto da tua gana.
Uma gana que não desarvora,
objetiva.
Gosto dos teus silêncios
que eu também tenho os meus.
Gosto do teu cheiro.
Um cheiro que é de homem
e também é de abraço.
Pois é.
Foi de olhos abertos
que mergulhei.
E eu que me prometi cuidado.
Novembro de 2010
Quando me deixei ir para você
me prometi tomar cuidado.
E mergulhar de olhos abertos.
Foi de olhos abertos
que te aprendi.
Primeiro eu vi um homem
que me olha em muitos olhares.
Olhos que me riem e se riem.
Olhos que me olham poeta e me sabem mulher.
Olhos que me contam quando insistes em não dizer.
Depois vi um homem
que planeja o seu sonho.
Um homem que transforma a vida em arte
e faz da arte oportunidade.
E eu te aprendi
entre poemas e músicas
entre cafés e silêncios
entre cigarros introspectivos
ou não
E te aprendendo eu vi
que só me responde se não te pergunto
que o tato é o que menos te seduz
que cria como quem respira
e que só café te acorda.
E foi assim que te gostei.
Gosto da tua sede.
Uma sede que não alucina,
impulsiona.
Gosto da tua gana.
Uma gana que não desarvora,
objetiva.
Gosto dos teus silêncios
que eu também tenho os meus.
Gosto do teu cheiro.
Um cheiro que é de homem
e também é de abraço.
Pois é.
Foi de olhos abertos
que mergulhei.
E eu que me prometi cuidado.
Novembro de 2010