Beija-flor

Numa suave tarde de primavera, ensolarada.

Recebo, no meu jardim, uma visita inesperada.

Um pequeno pássaro a voar, de flor em flor.

Obra-prima da natureza, um lindo beija-flor.

O dom do canto Deus não deu aos colibris.

Mas sua presença é uma dádiva à nossa visão.

Suavemente, com as cores de um arco-íris,

Suas penas foram pintadas com perfeição.

Batendo vigorosamente suas asas, ele paira no ar.

Na busca pelo alimento, por entre as flores, passeia.

Beijando a todas, ele se alimenta do delicioso néctar.

E no doce mel que lhe é ofertado, ele prepara sua ceia.

Em retribuição ao banquete, as flores ele poliniza.

Carregando no bico o pólen, os espécimes perpetuam.

As flores murcham, morrem e suas sementes germinam.

Em perfeita observância e respeito às leis da natureza.

No meio ambiente exuberante, o colibri é obra-prima.

Que reflete a perfeição de Deus, ao criar todos os seres.

O beija-flor é um poema escrito pelo Pai com muita estima.

Para o homem desfrutar a beleza da vida e seus prazeres.

Magda Simões
Enviado por Magda Simões em 14/11/2010
Código do texto: T2615393