Beija-flor
Numa suave tarde de primavera, ensolarada.
Recebo, no meu jardim, uma visita inesperada.
Um pequeno pássaro a voar, de flor em flor.
Obra-prima da natureza, um lindo beija-flor.
O dom do canto Deus não deu aos colibris.
Mas sua presença é uma dádiva à nossa visão.
Suavemente, com as cores de um arco-íris,
Suas penas foram pintadas com perfeição.
Batendo vigorosamente suas asas, ele paira no ar.
Na busca pelo alimento, por entre as flores, passeia.
Beijando a todas, ele se alimenta do delicioso néctar.
E no doce mel que lhe é ofertado, ele prepara sua ceia.
Em retribuição ao banquete, as flores ele poliniza.
Carregando no bico o pólen, os espécimes perpetuam.
As flores murcham, morrem e suas sementes germinam.
Em perfeita observância e respeito às leis da natureza.
No meio ambiente exuberante, o colibri é obra-prima.
Que reflete a perfeição de Deus, ao criar todos os seres.
O beija-flor é um poema escrito pelo Pai com muita estima.
Para o homem desfrutar a beleza da vida e seus prazeres.