Você
Olhou-me nos olhos
e com jeito de menino, roubou-me os sentidos,
capturou-me a alma,
deixando-me um coração aturdido.
Momentos de calma...
Paz encontrei caminhando ao seu lado,
um porto seguro, meu barco ancorado,
brisa mansa, meu corpo tocado...
Mente vagando em direção ao pecado.
Desejo crescente, veemente.
Uma fagulha, uma centelha,
chama que aumenta incendiando-me inteira.
Nessa ardência que meu corpo consome,
desperto com sua voz chamando meu nome.
Acordo então,
busco encontrá-lo ao meu lado
como sempre esteve, apaixonado.
Doce ilusão...
O vazio do quarto
me diz num grito desesperado,
que tudo não passou de um sonho,
hoje muito bem guardado
em algum lugar do meu passado.