FRIO ACASO


Respiro o ar frio... o frio do acaso
silencioso como uma sombra
a espreita, tudo observa. Nada diz!
Meu coração em pleno vôo,
em batidas asas
não recupera mais o equilíbrio
debilitado em infinito
Já incapaz de cantar...
encurralado em seu próprio céu de quimeras
encobre o que não quer mostrar.
A alma já se apagou serenamente sedada.
Um suspiro que sai intruso,
comove até as lágrimas
e dissolvem-se depois...


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 13/11/2010
Código do texto: T2613784
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