Também lhe sei ser infiel
Abre-se o portal da fantasia
Jamais ousaria trespassá-lo
É como uma carta de alforria
Em mãos de escravo ou vassalo
Há uma chamada, uma luz
Uma atracção irresistível
Não sei porque me seduz
Se eu sou um ser incorruptível
Viajo nas ondas da telepatia
Na nave de uma outra era
Rumo ao Equinócio da Primavera
Transcende-me a esquadria do soneto
Abaixo a métrica sem sonoridade
Nunca lhe serei fiel, essa é a pura verdade