Árina

Meus olhos - um dia, Árina - Serão janelas abertas!

alegres,

desbaratinadas!

Sempre, sempre escancaradas!

Mas tão escancaradas que por entre elas me inundarão teus raios,

A melodia esperta dos teus cachos e de sua língua presa.

Janelas onde vem pousar pássaros e paineiras.

Quando você olhar nos meus olhos, Árina

Eu quero que neles você ilumine minha alma inteira.

Então minha alma não abrigará mais nem uma sombra de tristeza

(Tampouco a tristeza milenar dos poetas que se sabem ruins).

Minha alma haverá de ser clara,

Clara como um rio

Clara como um riso bom

Clara como teu nome,

Alegre e simplesmente, Árina...

***

Alex Canuto de Melo
Enviado por Alex Canuto de Melo em 13/11/2010
Reeditado em 13/11/2010
Código do texto: T2613317
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