NO FIM DO TÚNEL



Sai pela rua
com a roupa do corpo
rompi a madrugada
em falência de sufoco
tamanho era o meu transtorno
Dei partida no carro
acelerei como um louco
não olhei o retrovisor
acelerei mais sem qualquer pudor
fiz do carro um alívio para a minha dor
Levantei poeira
no vento de qualquer besteira
na estrada sem eira nem beira
não vi o contorno
Segui em frente a 200 km por hora
depois do túnel o muro... e agora?
Acordei...voltei pra auto-escola.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 12/11/2010
Reeditado em 12/11/2010
Código do texto: T2612269
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