NO FIM DO TÚNEL
Sai pela rua
com a roupa do corpo
rompi a madrugada
em falência de sufoco
tamanho era o meu transtorno
Dei partida no carro
acelerei como um louco
não olhei o retrovisor
acelerei mais sem qualquer pudor
fiz do carro um alívio para a minha dor
Levantei poeira
no vento de qualquer besteira
na estrada sem eira nem beira
não vi o contorno
Segui em frente a 200 km por hora
depois do túnel o muro... e agora?
Acordei...voltei pra auto-escola.